terça-feira, 12 de novembro de 2013

Tufão Haiyan causa destruição nas Filipinas





As ilhas Filipinas atingidas pelo furacão Hainan enfrentavam sérios problemas nesta segunda-feira, 11. Corpos são vistos nas ruas enquanto sobreviventes pedem alimentos, água e medicamentos.
A polícia fazia a segurança de lojas para evitar que as pessoas saqueassem comida e água, mas também produtos não essenciais como televisores e esteiras. Apesar disso, faltam pessoas encarregadas de retirar os mortos, nem mesmo os que estão ao longo da principal via que leva ao aeroporto de Tacloban, a cidade mais atingida do país.
Duas autoridades disseram no domingo que o tufão, que atingiu as Filipinas na sexta-feira, pode ter matado mais de 10 mil pessoas, mas em razão da lentidão das ações de resgate, os números oficiais estão bem abaixo disso.

O Exército filipino confirmou 942 mortes e governos locais indicam que o número final só será conhecido nos próximos dias.
"Eu não acredito que haja uma única estrutura que não tenha sido destruída ou seriamente danificada de alguma forma", declarou o brigadeiro general Paul Kennedy, do Corpo de Fuzileiros Navais norte-americano, após ter sobrevoado a cidade. Ele falou na pista do aeroporto de Tacloban, onde suprimentos eram descarregados de um avião de carga C-130, pertencente aos fuzileiros navais.
Autoridades disseram que pelo menos 2 milhões de pessoas em 41 províncias foram afetadas por Haiyan, uma dos tufões mais fortes já registrados a atingir o território filipino.
Soldados filipinos distribuíam alimentos e água em Tacloban e grupos de avaliação da Organização das Nações Unidas (ONU) e de outras agências internacionais eram vistos pela primeira vez. O Exército norte-americano enviou alimentos, água, geradores e fuzileiros navais para a cidade, a primeira parte da ajuda internacional para o país.

As autoridades retiraram cerca de 800 mil pessoas antes da passagem do tufão, mas muitos centros de abrigo - escolas, igrejas e prédios do governo feitos de tijolos - não suportaram os ventos e a elevação das águas. Autoridades disseram que pessoas que estavam nesses locais se afogaram ou foram levadas pelas águas.
Haiyan atingiu o litoral leste das Filipinas na sexta-feira e rapidamente se dirigiu para as ilhas centrais, com ventos de 235 quilômetros por hora e rajadas de até 275 quilômetros por hora. Fonte: Associated Press.




Supertufão Haiyan pode ter matado 10 mil, estimam autoridades e ONU.
Equipes de resgate trabalham contra o tempo na busca por sobreviventes.

Após um tufão ter causado destruição nas Filipinas, uma nova tempestade deve atingir o país nas próximas 12 horas, começando pela costa leste e ameaçando os trabalhos de ajuda humanitária, segundo informou o correspondente do Jornal da Globo em Manila


Segundo os meteorolistas a tempestade Zoraida vai fazer um caminho muito semelhante ao percorrido pelo tufão, mas com ventos mais fracos de 160 km por hora.
Nesta terça-feira (12), as equipes de emergência e resgate lutam contra o tempo para ajudar às vítimas do supertufão Haiyan nas regiões centrais do país e nas buscas por possíveis sobreviventes, quatro dias após a catástrofe, informou a agência EFE.
As Nações Unidas afirmaram "que esperam pelo pior" e estimaram o número de mortos em mais de 10 mil pessoas.
"À medida que temos mais acesso (a outras regiões) encontramos mais e mais gente morta pelo tufão", declarou John Ging, membro do departamento humanitário das Nações Unidas, na sede da organização.
 Além de Tacloban, a capital da ilha de Leyte, onde são estimados uns 10 mil mortos apenas na cidade, existem muitos povoados pequenos pela região que estão totalmente isolados e nos quais a ajuda humanitária ainda não chegou.
As equipes de limpeza estão tendo trabalho para retirar os montes de cabos, árvores e toneladas de escombros das estradas para liberar a passagem dos caminhões com comida, água potável e tendas de campanha.
Precisamente, a escassez de bens de necessidade primária criou um clima de histeria entre os sobreviventes, que estão famintos e sem nada para beber e perambulam pelas estradas da região.
"Nós estamos tentado trabalhar ao máximo, mas, se ficamos sem água, não podemos fazer muita coisa", declarou Ferdinand Briones, engenheiro chefe do departamento de Infraestrutura, que comanda uma equipe que está trabalhando por 22 horas para levar, dentro dos limites, a normalidade à região.

Pagina oficial do blogger no Facebook > https://www.facebook.com/SociedadeVsLuz?sk=page_insights_talking&app_data

Nenhum comentário:

Postar um comentário